D. Luís II, o aparecido
Escrevo sobre um livro muito diferente do habitual. Soube dele há quatro ou cinco meses, porque os autores gostariam de o apresentar na Sociedade Histórica da Independência Nacional, isto é, no Palácio da Independência; e pretendiam também que fosse eu, o Presidente, a fazer a apresentação. Com os minutos contados, por causa de várias causas de que me ocupo, fui encontrando tempo, com gosto, para o ler e preparar a apresentação. Foi a 27 de Junho, no Palácio, ao Rossio, em Lisboa. Excedeu-me as expectativas. Tal como o livro já havia excedido. Recomendo-o a todos, como aprazível leitura de fim de Verão. Vão gostar. E, várias vezes, sorrir ou rir abertamente. O livro é da autoria de Maria João de Castro e Rafael Rodrigues da Pena, com chancela da Astrolábio Edições. Embora escrevam bem – mesmo muito bem –, não são autores conhecidos. Busquei notas biográficas. Maria João de Castro, de nome completo Maria João Belfort Sena de Castro e Melo, é uma fidalga minhota que nasceu, em Lisboa